quarta-feira, junho 06, 2012


Teoria dos jogos


O tema foi popularizado pelo filme ‘a mente brilhante’, que retrata a vida do cientista, matemático e economista americano John Nash, apesar de outros pesquisadores também terem trabalhado no tema.
Segundo a teoria, há jogos de ‘soma zero’, que são mais ou menos isso: existe uma quantidade de pontos em jogo e a cada participante cabe maximizar o seu ganho (e consequentemente minimizar o ganho do adversário). São os jogos em que ‘impor uma derrota’ ao adversário é condição primária. Esse ‘tipo de jogo’, saudável numa atividade lúdica, pode ser totalmente destrutivo no mundo corporativo e nas relações humanas. Um exemplo seria, no limite, a concorrência feroz entre empresas ou mesmo a prática de ‘dumping’ (baixar os preços de forma irreal para ‘quebrar’ a concorrência).
Outro tipo de jogo é o colaborativo. Neste, a soma zero é descartada. Com uma disputa muito competitiva, todos poderiam perder. Então a confiança e a colaboração poderiam maximizar os ganhos para todos. Mas onde percebemos isso? Nas relações entre países? Pode parecer incrível, mas a teoria dos jogos e jogos colaborativos ‘veio a mim’ numa atividade muito corriqueira: comprar uma régua numa papelaria, aqui no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro.
Não que seja uma novidade. Mas fiquei observando o comportamento das vendedoras que se revezam no atendimento aos clientes, como forma de, cada uma delas, maximizar seus ganhos variáveis (comissões). Imagine se fizessem o ‘jogo de soma zero’ ao invés do colaborativo. Cada vendedora a espreita, esperando o próximo cliente... assim que ele entrasse na loja, ‘atirariam-se contra a presa’ para ver quem chega primeiro e fecha a venda. A agressividade provavelmente assustaria o cliente, que bem poderia desistir da compra. Assim, o jogo de soma zero seria ‘zero para todas’. Destrutivo para o estabelecimento e para as vendedoras. Com o revezamento, todas ganham. Mais ou menos que a cena de Nash pensando sobre a abordagem de rapazes a um grupo de garotas, num ‘pub’. Nash afirmou, certa vez, que esta cena não aconteceu na realidade... Bom, para saber como foi, é necessário assistir o filme.

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