Teoria dos jogos
O tema foi popularizado pelo
filme ‘a mente brilhante’, que retrata a vida do cientista, matemático e
economista americano John Nash, apesar de outros pesquisadores também terem
trabalhado no tema.
Segundo a teoria, há jogos de
‘soma zero’, que são mais ou menos isso: existe uma quantidade de pontos em
jogo e a cada participante cabe maximizar o seu ganho (e consequentemente
minimizar o ganho do adversário). São os jogos em que ‘impor uma derrota’ ao
adversário é condição primária. Esse ‘tipo de jogo’, saudável numa atividade
lúdica, pode ser totalmente destrutivo no mundo corporativo e nas relações
humanas. Um exemplo seria, no limite, a concorrência feroz entre empresas ou
mesmo a prática de ‘dumping’ (baixar os preços de forma irreal para ‘quebrar’ a
concorrência).
Outro tipo de jogo é o
colaborativo. Neste, a soma zero é descartada. Com uma disputa muito
competitiva, todos poderiam perder. Então a confiança e a colaboração poderiam
maximizar os ganhos para todos. Mas onde percebemos isso? Nas relações entre
países? Pode parecer incrível, mas a teoria dos jogos e jogos colaborativos
‘veio a mim’ numa atividade muito corriqueira: comprar uma régua numa
papelaria, aqui no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro.
Não que seja uma novidade. Mas fiquei observando
o comportamento das vendedoras que se revezam no atendimento aos clientes, como
forma de, cada uma delas, maximizar seus ganhos variáveis (comissões). Imagine
se fizessem o ‘jogo de soma zero’ ao invés do colaborativo. Cada vendedora a
espreita, esperando o próximo cliente... assim que ele entrasse na loja,
‘atirariam-se contra a presa’ para ver quem chega primeiro e fecha a venda. A
agressividade provavelmente assustaria o cliente, que bem poderia desistir da
compra. Assim, o jogo de soma zero seria ‘zero para todas’. Destrutivo para o
estabelecimento e para as vendedoras. Com o revezamento, todas ganham. Mais ou
menos que a cena de Nash pensando sobre a abordagem de rapazes a um grupo de
garotas, num ‘pub’. Nash afirmou, certa vez, que esta cena não aconteceu na
realidade... Bom, para saber como foi, é necessário assistir o filme.
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