sexta-feira, março 25, 2005

Sudamérica

Não sou exatamente um cidadão do mundo. Nem conheço algumas regiões de meu país. Mas, tive o enorme prazer de viver algumas experiências em nossa América. Um pouco organizada, um pouco desorganizada, relaxada como uma cidade praiana, concentrada como uma grande metrópole industrial. Somos desenvolvidos, subdesenvolvidos, enfim, temos um estilo de vida criticado, invejado...um paradoxo. A língua – ou línguas – nos aproxima. Temos origens comuns. Nos sentimos em casa em São Paulo, Santiago, Rio de Janeiro, Curitiba, Buenos Aires e lugarejos pobres. A América do Sul dá uma lição de tolerância ao mundo. Não há perfeição. Há violência, Há desigualdades. Há felicidade. Os “barrios” têm seu charme, sua elegância, sua “deselegância discreta”. Brasileiros, Argentinos, Chilenos, Paraguaios, Uruguaios...qual a diferença? Existe. Mas são irrelevantes. Todos somos diferentes e um pouco iguais. E as fronteiras nacionais? Ainda são importantes. Parece que são resquícios da competitividade masculina. Tiveram seu papel de consolidação de culturas. O tempo passou. A integração, a tolerância, a diplomacia têm a graça da feminilidade. Esse é o futuro.

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