quarta-feira, agosto 12, 2015

Taxi x Uber

Com algumas boas exceções, o serviço de taxi no Rio de Janeiro e em São Paulo é decepcionante. Entre os problemas causados pela falta de concorrência, listo:
Assedio a passageiras sozinhas;
Desconhecimento dos trajetos e destinos;
Descortesia geral (mau humor, não ajudar com as malas, ouvir rádio em alto volume, etc.);
Conversar ou entrar no assunto quando não é convidado;
Recusar em fazer determinadas corridas;
Praticar direção perigosa;
Ter péssima apresentação pessoal;
Não ter troco;
Possuir veículos em péssimo estado de conservação;
Sujeitar passageiros a golpes no valor da corrida (no Galeão e Santos Dumont, já fui vítima de cobranças com valores acima dos previstos);
Esconder-se na odiosa proteção corporativista que caracteriza a reserva de mercado.
É claro que existem excelentes exceções, como os "motoristas fidelizados", motoristas bilingues e outros que são verdadeiros guias de turismo. Mas é pouco nesse universo.
Os motoristas de taxis têm grande chance de se esforçarem para melhorar sua qualidade de serviço com a concorrência com a carona paga. Ao invés de lutarem para proibir, enfrentem! Assim como a invenção do automóvel deve ter desagradado os criadores de cavalos, a invenção da calculadora os saudosistas do cálculo mental e do lápis, o Uber é uma realidade que acerta em cheio no comodismo dos taxistas! No futuro (ou já) será um estímulo para estes melhorarem.
O Uber é uma ideia brilhante (essa foi minha primeira reação quando soube do aplicativo), que cresceu na esteira dos "transportes executivos", dos quais já fiz uso e não me arrependo. Alta qualidade, segurança e preço competitivo. Aos que consideram ilegal esse serviço porque afirmam que a concorrência é desleal, pergunto: já ouviram o que o usuário quer?

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